domingo, 20 de dezembro de 2009

REVISITANDO A HISTORIA parte 5 ( Santinha? mas santinha porque, digam-me la ? )

Ha coisas levadas do diabo! Nao sei se voçes ja ouviram falar de um historiador de nome Jose Antonio(1917-1937 d.C.). E que eu nunca ouvi falar de tal vagabundo, mas o certo e que o velhaco tinha a Isabelinha numa conta, que vai la vai. Vejam bem a quem a nossa historia esta entregue!
Segundo o patiforio as coisas eram mais ou menos assim:
A Rainha Santa Isabel era de origem siciliana e bisneta de um dos mais temidos capos da Cosa Nostra de nome Victtorio de La Franchesca tambem conhecido por "Castrator e Non Solo Per i Suini". Boa moça, teria dado as de vila diogo, e passado a fronteira, (talvez a salto) em meados de 1580. O SEF moveu-lhe uma perseguiçao tenaz, obrigando-a a procurar refugio em Odivelas junto de uma irma, Sofia Vanessa, que trabalhava a dias em casa do Rei Diniz.
Este, era uma sinistra personagem de cognome "O Latifundiario", mas a quem os amigos tratavam carinhosamente por Fuçanhudo. Era dono de um rancho para os lados de Leiria, onde pastavam livremente porcos, ovelhas e vacas. Ordinarote o pilantra, dava o cu e oito tostoes para andar no meio da bicharada, ao mesmo tempo que ia acariciando de forma pouco ortodoxa tudo o que era vaca. Mas que grande amor aos animais tinha o homem!
Um dia conheceu acidentalmente a Isabelinha. O Diniz fazia, va la saber-se porque, (embora eu desconfie), mais uma visita a Sofia. Abrutalhado como era, bateu violentamente a porta da barraca. Amedrontada, pensando que era o SEF, Isabel correu a esconder-se de baixo da cama, porque a fama dos bisbilhoteiros fiscais de entrada, ate nos Apeninos era conhecida.
Mas a historia e feita de encontros e desencontros; Sofia nao estava naquele antro de pecado. Cheirando-lhe a laranja siciliana, o homem nao tardou a dar com a futura santinha. Nada dado a esquizitices, arrastou a infeliz criatura para a perdiçao.Diz quem sabe, que a sonsa, nao se debateu por ai alem. Ao fim e ao cabo sempre era o Rei e sua majestade podia levar a mal, nao e?
Prenha a inocente, nao demorou a enrrolar o imbecil.
Enquanto tirava o bacharelato de santidade, gostava imenso de pobrezinhos, coitadinha! Sempre que podia, ou seja, sempre, era ve-la a distribuir papo-secos a tudo o que era miseravel. Os mais jovens , mereciam especial atençao:
-Va la, tem de comer, senao, ficam sempre assim, mirradinhos-acrescentava piadosa.
O Diniz andava desconfiado.
Por onde andara a desgraçada que nunca para em casa?
Um dia mandou aparelhar o burro e resolveu seguir a mafiosa, afim de tratar do assunto.
Sorrateiro como era, escondeu-se no meio do brejo e esperou.
Ela la estava, rodeada de quatro ou cinco moçoilos, que, entretanto e a pala de tanta carcaça, tinham finalmente medrado. O que faz o pao!
-Que estais a fazer aqui minha desenvergonhada?-Gritou o corno.
-Nada meu amo. Nao vedes que estou a dar milho aos pombinhos?
-Pombinhos? Pombinhos? Macacos me mordam se vejo alguns pombos!
-Tambem meu amado esposo, para o milho que lhes estou a dar!
Consta que o otario acreditou!
Segundo o relato do Jose Antonio a Rainha nunca deixou de frequentar o pombal.
D.Diniz, morreria de apoplexia no meio de duas bezerras, anos mais tarde, deixando 37 orfaos e uma santa viuva em pranto, perante tao triste desenlance.
Consternado, esse tambem santinho do Socrates (469-399 a.C.), nao diria sobre este triste episodio nada de particularmente interessante,, o quanto mais nao seja, prova, que ate os filhos da puta tem sentimentos!

(a seguir, ou quando me apetecer: principe perfeito... mas perfeito porque, digam-me la ?)

1 comentário:

  1. Gosto desta belíssima versão da história. Penso que ganhava muito se não estivesse tudo escrito em maiúsculas e numa letra mais fácil de ler. Parabéns, está cheia de humor e, como diriam os nossos manos "muito bacana, com muito carisma"

    ResponderEliminar